Na terça-feira, 24, o desembargador de Pernambuco revogou a prisão preventiva de um cantor popular, que estava sendo investigado por suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais. O magistrado afirmou que as justificativas apresentadas pela juíza que decretou a prisão eram baseadas em ilações sem evidências concretas, o que levou à conclusão de que a detenção não era justificada naquele momento. O artista, que estava fora do país, não chegou a ser preso e, ao retornar ao Brasil, poderá retomar sua agenda de shows.
A investigação faz parte da Operação Integration, que apura ações de diversos indivíduos, incluindo empresários associados ao cantor. A defesa do artista se manifestou, destacando a tranquilidade diante da decisão judicial e enfatizando que sua relação com as empresas investigadas era legal e transparente, relacionada ao uso de imagem e à venda de uma aeronave. Argumentaram também que todos os contratos respeitavam a legislação e foram firmados antes do início das investigações.
Além das acusações de lavagem de dinheiro, o cantor é suspeito de ajudar outros investigados a evitar a Justiça durante uma viagem ao exterior. A defesa reafirma que o artista sempre teve uma conduta limpa ao longo de sua carreira e que medidas legais serão tomadas para reparar os danos à sua imagem, considerando as acusações infundadas e baseadas em suposições.