Na última terça-feira, um desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva de um artista investigado por suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais. O magistrado considerou que as justificativas apresentadas pela juíza que havia decretado a detenção eram infundadas, baseando-se em ilações sem evidências concretas que justificassem a privação de liberdade. O artista nega as acusações e se comprometeu a buscar reparação pelos danos à sua imagem.
O artista é alvo de investigações no âmbito da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, onde também é suspeito de ajudar outros investigados a escapar da Justiça. A decisão de prisão foi tomada enquanto ele estava fora do país, e sua defesa afirmou que a relação do artista com as empresas investigadas se limitava a transações legais, como o uso de sua imagem e a venda de uma aeronave, com todos os trâmites legais devidamente cumpridos.
A defesa do artista expressou satisfação com a revogação da prisão, ressaltando que a decisão original não se sustentava diante das evidências apresentadas. Eles destacaram que o artista sempre manteve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música, afirmando que tomarão medidas judiciais para restaurar sua imagem após as alegações.