Durante um debate promovido por veículos de comunicação, um dos candidatos fez declarações controversas que geraram reações negativas entre os adversários. Ele afirmou que as mulheres não votam em outras mulheres, argumentando que isso se deve à inteligência feminina. A fala foi considerada preconceituosa e levantou críticas, especialmente da candidata que recebeu a menção, que destacou a necessidade de respeitar a capacidade das mulheres no processo eleitoral.
A candidata respondeu afirmando que as palavras do rival evidenciam um desprezo por mulheres, sugerindo que sua rejeição nas urnas se deve à sua postura. Em sua defesa, o candidato insistiu que, embora reconheça a inteligência da adversária, acredita que ela carece de experiência necessária para assumir um cargo de grande responsabilidade, como o de prefeita da maior cidade do Brasil. A troca de farpas entre os candidatos expôs as tensões em um ambiente político já polarizado.
As declarações no debate refletem um contexto mais amplo de discussão sobre a representação feminina na política, questionando estereótipos e preconceitos que ainda permeiam o cenário eleitoral. As reações demonstram a relevância do tema e a necessidade de um diálogo mais respeitoso e inclusivo no ambiente político, especialmente em uma eleição que envolve a liderança de uma metrópole como São Paulo.