Curitiba foi reconhecida como a capital brasileira com a melhor qualidade ambiental, segundo o Índice de Progresso Social – Brasil (IPS-Brasil). A cidade obteve uma pontuação de 78,31, superando Brasília e Cuiabá, que tiveram 74,91 e 74,5, respectivamente. A avaliação considerou critérios como áreas verdes, emissões de carbono por habitante e vulnerabilidade climática. Um dos principais destaques de Curitiba é a baixa emissão de dióxido de carbono, de apenas 1,6 toneladas por pessoa por ano, em contraste com Porto Velho, que apresentou 44 toneladas.
Além de suas baixas emissões, Curitiba não registrou queimadas, possuindo uma taxa de zero por mil habitantes e 12% de seu território coberto por áreas verdes. Comparativamente, São Paulo ficou em 18º lugar, com apenas 6,3% de áreas verdes e uma alta vulnerabilidade climática. A administração de Porto Velho está implementando iniciativas para melhorar sua gestão ambiental, após um desempenho insatisfatório em quatro dos cinco indicadores analisados.
As capitais com maior vulnerabilidade climática incluem Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belém e Porto Velho, o que destaca os desafios que essas cidades enfrentam em suas políticas ambientais. No ranking geral do IPS, Gavião Peixoto, em São Paulo, foi classificada como a melhor cidade do país, enquanto Uiramutã, em Roraima, ficou na última posição. Esses resultados enfatizam a importância de políticas públicas eficazes para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável em todo o Brasil.