A atuação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfrenta críticas internas, especialmente de integrantes da bancada do PT no Congresso Nacional. Esses parlamentares expressam insatisfação com a lentidão nas ações de combate às queimadas que têm afetado o país, apontando que, apesar de um discurso didático, falta energia e uma postura mais firme da ministra. Ressaltam também que, com os recursos disponíveis fornecidos pelo presidente Lula, a expectativa é de um combate mais decisivo à crise climática.
No contexto de pressão política, membros do governo têm discutido a possibilidade de um novo arranjo ministerial que poderia ocorrer em janeiro de 2025. Enquanto a ministra permanece no cargo devido à sua indicação pelo presidente, há rumores sobre a criação de uma nova agência que poderia se concentrar exclusivamente em questões climáticas, com a possibilidade de um membro do PT assumir sua presidência. Essa mudança poderia liberar o Ministério do Meio Ambiente para atender melhor os interesses do partido.
A expectativa é que o próximo domingo, dia 6 de outubro, traga definições sobre as novas configurações de cargos no governo. As eleições municipais são vistas como uma oportunidade para Lula fortalecer sua base aliada em importantes cidades do país, o que pode influenciar decisões sobre a gestão ambiental e as prioridades do governo em relação à crise climática.