Uma crise significativa está ocorrendo no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com críticas contundentes à gestão de seu atual presidente. Funcionários do instituto e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística convocaram um ato em frente à sede do IBGE, no Rio de Janeiro, para exigir mudanças no estilo de liderança, considerado autoritário. As reclamações incluem a falta de diálogo nas decisões institucionais e a implementação de alterações no regime de trabalho e estatuto do órgão.
Entre as críticas, destaca-se a criação da entidade IBGE+, que gerou desconfiança quanto à sua finalidade e impacto sobre a independência do instituto. Além disso, a proposta de transferir a sede para um local com infraestrutura deficiente tem gerado desconforto entre os servidores, que alegam que essas mudanças carecem de planejamento e consideração pelas necessidades dos trabalhadores. A gestão atual é vista como desconectada das realidades enfrentadas pelo IBGE, especialmente em um momento de escassez financeira.
Os diretores e gerentes da instituição também se manifestaram contra a gestão, enfatizando a falta de um processo decisório claro e participativo. A insatisfação culmina em pedidos de exoneração do presidente, com a certeza de que a continuidade de sua gestão está comprometendo a eficácia e a missão do IBGE. As vozes dissonantes, tanto dos funcionários quanto dos líderes, clamam por uma governança mais transparente e colaborativa.