A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico decretou uma situação crítica de escassez hídrica no rio Xingu, local onde se encontra a usina de Belo Monte, a segunda maior do Brasil. Com os níveis do rio em baixa, a produção de energia está sendo reduzida, o que também impacta negativamente a navegação em trechos específicos do rio. A previsão de estiagem para os meses de outubro e novembro indica que a situação poderá se agravar ainda mais.
Devido à severidade da escassez, estados e municípios estão considerando a adoção de medidas de contingência, que podem incluir o aumento das tarifas de água. A situação atual exige ações rápidas para minimizar os efeitos da crise hídrica, que pode ter repercussões significativas na economia local e na qualidade de vida da população.
Além da escassez de água no rio, o Parque Indígena Xingu também enfrenta desafios, com mais de 34 mil hectares queimados em Mato Grosso, o que agrava ainda mais a situação ambiental na região. Essas condições ressaltam a necessidade urgente de estratégias sustentáveis para gerenciar os recursos hídricos e proteger o meio ambiente, especialmente em áreas vulneráveis.