Com a intensificação da seca, diversas cidades no interior de São Paulo enfrentam problemas sérios de abastecimento de água. Em Barretos, por exemplo, a falta de chuvas já dura mais de 160 dias, levando a prefeitura a decretar estado de emergência. A população está recebendo água por meio de caminhões-pipa, e foram implementadas iniciativas como um canal exclusivo para pedidos de abastecimento e um comitê de crise, envolvendo a colaboração entre setores público e privado para amenizar a situação crítica.
Na cidade de São José do Rio Preto, um decreto de emergência por estiagem foi publicado após cinco meses sem chuvas significativas. A escassez de água tem afetado gravemente a economia local, especialmente na agricultura e pecuária, enquanto a Represa Municipal, que fornece água para cerca de 30% da população, se encontra em nível crítico. A cidade também está lidando com incêndios que aumentam o consumo de água, levando o Serviço Municipal de Água e Esgoto a adotar um plano emergencial de monitoramento.
Além disso, cidades como Artur Nogueira, Bauru, Vinhedo e Atibaia já estão implementando racionamento de água. De acordo com dados da Sabesp, a precipitação entre fevereiro e setembro foi 35% inferior ao ano anterior. Para enfrentar essa crise, foram tomadas medidas como a transferência de água no sistema integrado, a contratação de estações móveis de tratamento e campanhas de conscientização para a população sobre o uso responsável da água.