Em agosto, o Brasil registrou a criação de 232.513 novos postos de trabalho com carteira assinada, um aumento de 0,49% em relação ao mês anterior. No acumulado de janeiro a agosto, foram geradas 1.726.489 novas vagas, com destaque para o setor de serviços, que criou 118.364 postos apenas em agosto. O saldo positivo no emprego formal nos últimos 12 meses chegou a 1.790.541 novas vagas, elevando o total de vínculos ativos para 47.243.764, refletindo uma recuperação no mercado de trabalho.
Setores como a indústria e a construção civil também contribuíram significativamente para o aumento do emprego. A indústria gerou 51.634 novos postos em agosto, enquanto a construção civil criou 13.372. Os dados indicam uma retomada do desenvolvimento econômico, apesar de críticas ao Banco Central sobre a necessidade de incentivar mais investimentos na indústria e na economia como um todo. As regiões Sudeste e Sul lideraram a criação de empregos, com São Paulo gerando a maior parte dos novos postos.
Além disso, o relatório do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) revelou que a maioria das novas vagas foi ocupada por jovens entre 18 e 24 anos, e que a maior parte dos empregos gerados foi para trabalhadores pardos. O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.156,86, com uma leve queda em relação ao mês anterior. O ministro do Trabalho e Emprego destacou a importância desse crescimento para promover um desenvolvimento mais sustentável e uma melhor distribuição de renda no país.