O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressou preocupações sobre o impacto do crescimento mais lento da economia da China nos preços de commodities e nas economias emergentes. Durante uma palestra em São Paulo, ele destacou que a desaceleração chinesa pode representar um desafio significativo, considerando a importância desse país para o comércio global e para os mercados em desenvolvimento.
Em um evento separado, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, ressaltou a importância de ancorar as expectativas de inflação como parte fundamental do processo desinflacionário. Ele enfatizou que as discussões no Banco Central frequentemente abordam se a análise sobre o cenário global está sendo considerada de forma adequada, especialmente diante da incerteza econômica que persiste fora do Brasil.
Além disso, Campos Neto comentou sobre a robustez da economia dos Estados Unidos, sugerindo que uma desaceleração significativa nesse país é improvável. Esse cenário ressalta a interconexão das economias globais e como as tendências em uma grande economia podem influenciar o desempenho econômico de outras nações, especialmente as emergentes.