O recente aumento dos bombardeios israelenses contra o Líbano é uma extensão da campanha militar em Gaza, resultando na morte de mais de 700 pessoas em poucos dias. A resistência libanesa, liderada pelo Hezbollah, reiterou seu apoio à Gaza, com sua liderança afirmando que não abandonará a causa palestina, mesmo diante das consequências. Outros grupos no Oriente Médio, como os do Iémen e do Iraque, também têm atacado Israel em represália, formando uma coalizão de resistência.
O impacto das hostilidades já gerou o deslocamento de cerca de 120 mil israelenses do norte do país e levantou preocupações sobre a segurança do Porto de Haifa, uma vital rota comercial. Especialistas analisam que Israel intensificou os ataques ao Líbano como resposta ao impasse na Faixa de Gaza, buscando pressionar o Hezbollah e evitar mais perdas. A situação é complexa, com a história do conflito remontando a invasões anteriores, e a presença contínua do Hezbollah como uma força significativa no cenário político e militar libanês.
O Hezbollah, considerado por alguns países como uma organização terrorista, possui tanto um braço militar quanto político, sendo parte do governo libanês. Enquanto isso, a narrativa sobre os atos do grupo e suas implicações é debatida, especialmente em relação a alegações de terrorismo. O contexto atual, marcado por uma longa história de conflitos e rivalidades regionais, ressalta a dificuldade de encontrar uma solução pacífica e a interconexão entre os eventos no Líbano e na Palestina.