Neste sábado (28), Israel intensificou sua ofensiva no sul de Beirute, após o maior ataque contra o Líbano desde o início do atual conflito. Bombardeios direcionados atingiram áreas residenciais, alvos do Hezbollah e depósitos de armas, resultando em pelo menos seis mortes e mais de 90 feridos, segundo autoridades locais. Os ataques foram descritos como parte de uma estratégia para degradar a infraestrutura do grupo extremista, que também respondeu com mísseis lançados em direção a Israel, onde alarmes de alerta foram acionados em algumas regiões.
Os bombardeios na sexta-feira (27) ocorreram logo após um discurso do primeiro-ministro israelense na Assembleia Geral da ONU e geraram uma nuvem de fumaça visível em Beirute. A ofensiva é vista como um passo significativo na escalada do conflito, que já resultou em mais de 700 mortes em ambas as partes desde seu início. A situação provocou uma onda de evacuação, com mais de 30 mil libaneses buscando refúgio na Síria nas últimas 72 horas, refletindo o aumento da tensão e a deterioração da segurança na região.
A crise atual tem suas raízes em uma série de ataques e respostas, levando a uma escalada das hostilidades entre Israel e o Hezbollah. As autoridades israelenses afirmaram que seu objetivo é neutralizar as capacidades militares do Hezbollah, enquanto o grupo extremista condenou os ataques e questionou a conivência da comunidade internacional. O cenário continua a se desenvolver, com apelos por um cessar-fogo ignorados por líderes israelenses, indicando uma possível prolongação do conflito.