Neste sábado (28), Beirute enfrentou um cenário de ruas desertas e lojas fechadas após o anúncio da morte do líder de um grupo político-religioso local, em decorrência de um bombardeio atribuído a forças de um país vizinho. Pequenas marchas espontâneas foram realizadas por apoiadores, que expressaram sua tristeza e lealdade, enquanto relatos de violência entre diferentes facções da população começaram a surgir, aumentando a tensão na capital libanesa.
As autoridades informaram que o ataque ocorreu na sexta-feira (27), quando um bombardeio atingiu a sede do grupo, localizada em áreas residenciais ao sul de Beirute. O governo local confirmou a morte do líder sem fornecer detalhes adicionais, o que gerou incerteza sobre os desdobramentos do conflito, que se intensificou nos últimos dias com uma série de ataques aéreos e bombardeios. A situação se tornou crítica, com o número de vítimas no Líbano ultrapassando mil desde o início da escalada de violência.
Nos últimos dez dias, uma ofensiva sem precedentes foi lançada contra o Líbano, com ataques direcionados a infraestruturas de comunicação e uma intensa campanha militar. Este aumento nas hostilidades marca uma fase crítica nas relações entre as facções envolvidas e reflete a complexidade do cenário político e militar na região, que aguarda as próximas ações e reações em meio à crescente instabilidade.