Os militares israelenses relataram que, na noite anterior, realizaram ataques aéreos em aproximadamente 75 alvos ligados à organização Hezbollah no Líbano. Esses alvos incluíram instalações de armazenamento de armas, lançadores e infraestruturas terroristas, especialmente nas áreas do Vale de Beqaa e do sul do Líbano, que são considerados redutos do Hezbollah. A operação teve como objetivo desmantelar as capacidades desse grupo, enquanto os combates se intensificaram na região nos últimos dias.
Em meio ao aumento da tensão, os Estados Unidos, junto com aliados, propuseram um cessar-fogo de 21 dias na fronteira entre Israel e o Líbano, buscando evitar uma escalada do conflito que poderia levar a uma guerra regional. Diplomatas se reuniram em Nova York durante a Assembleia Geral das Nações Unidas para discutir formas de interromper os combates e facilitar o diálogo entre as partes envolvidas. Embora Israel e o Hezbollah ainda não tenham chegado a um acordo, autoridades norte-americanas expressaram otimismo quanto à aceitação da proposta.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou o apoio internacional ao plano, que também recebeu respaldo de diversas nações, incluindo membros da União Europeia e países árabes. A busca por um cessar-fogo é considerada essencial para garantir que a situação não se agrave ainda mais e para proporcionar um espaço para a diplomacia. A comunidade internacional continua atenta ao desenvolvimento dos eventos, na esperança de uma resolução pacífica.