No dia 30 de setembro de 2024, o Exército israelense realizou uma série de bombardeios no sul de Beirute, atingindo alvos estratégicos relacionados ao grupo extremista libanês Hezbollah. Um dos ataques ocorreu a menos de 2 km do aeroporto internacional da capital libanesa, focando em um depósito de armas e em uma instalação que armazenava lançadores de mísseis, considerados uma ameaça tanto para o espaço aéreo libanês quanto para o internacional. Este incidente marca uma nova escalada nas tensões entre Israel e o Hezbollah, que já estava em aumento nas últimas semanas.
Os bombardeios foram acompanhados por incursões terrestres israelenses em território libanês, conforme informações do Departamento de Estado dos EUA. As ações de Israel visam desmantelar a infraestrutura militar do Hezbollah, que, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), inclui armamentos posicionados em áreas próximas a locais civis. Antes dos ataques, Israel notificou os moradores para que evacuassem as áreas-alvo, ressaltando a natureza pontual de suas operações, embora exista a possibilidade de uma incursão maior.
Em resposta, o Hezbollah afirmou ter atacado tropas israelenses em movimento na fronteira entre os dois países. A situação permanece tensa, com Israel intensificando sua presença militar na região e os Estados Unidos aumentando o envio de tropas e equipamentos para o Oriente Médio, refletindo uma preocupação maior com a escalada do conflito e as implicações para a segurança regional.