As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão realizando ataques aéreos em Beirute, visando edifícios que, segundo afirmam, são utilizados pelo Hezbollah como centros de comando e locais de armazenamento de armas. A Força Aérea de Israel (IAF) confirmou que esses ataques se concentram em alvos estratégicos da organização, incluindo instalações de produção de armamentos e locais de armazenamento de armas avançadas. O Hezbollah, por sua vez, nega que suas armas estejam alocadas em edifícios civis atingidos pelas operações israelenses.
Nos últimos dias, a escalada de ataques aéreos resultou em um aumento significativo de vítimas, com o dia 23 de setembro sendo o mais mortal desde a guerra de 2006, resultando em mais de 500 mortes. O conflito se intensificou após os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, levando a uma troca de hostilidades entre o Hezbollah e as forças israelenses. Israel tem enfatizado que seus alvos são integrantes e a infraestrutura bélica do Hezbollah, uma força paramilitar de destaque na região.
Em resposta aos bombardeios, milhares de civis no norte de Israel foram deslocados, e o governo israelense está sob pressão para garantir o retorno seguro desses cidadãos. Além disso, a situação se complicou com a morte de um adolescente brasileiro durante um ataque aéreo, levando o governo do Brasil a condenar os eventos e considerar uma missão de resgate. A perspectiva de uma incursão terrestre por parte de Israel também não foi descartada, aumentando a tensão na região.