O Hezbollah, um influente grupo político e militar no Líbano, enfrenta uma escalada de conflitos após a alegada morte de seu líder em um ataque aéreo israelense. Sayyed Hassan Nasrallah, que comanda o Hezbollah desde 1992, estava no alvo de bombardeios que visavam neutralizar a ameaça que o grupo representa. As Forças Armadas de Israel afirmaram que o ataque teve como objetivo o quartel-general do Hezbollah, localizado em uma área densamente povoada de Beirute, evidenciando a estratégia do grupo de operar em meio à população civil.
Os bombardeios israelenses e os ataques de mísseis do Hezbollah intensificaram-se nas últimas semanas, resultando em mais de 700 mortes e um êxodo sem precedentes no Líbano. A situação se deteriorou ainda mais com a escalada da violência entre Israel e os grupos armados na região, exacerbada pelo envolvimento do Hezbollah na guerra civil síria e pela atual crise em Gaza. O conflito provocou uma onda de deslocamentos, com milhares de libaneses buscando refúgio em países vizinhos, como a Síria.
As tensões entre o Hezbollah e Israel, que se arrastam há décadas, culminaram em confrontos recentes que reavivaram o histórico antagonismo entre as partes. O governo israelense rejeitou propostas de cessar-fogo, alegando que as operações continuarão até que a segurança dos civis em Israel seja garantida. Enquanto isso, a comunidade internacional observa a situação com preocupação, temendo que a violência se expanda ainda mais na região.