O governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro, inicialmente considerou uma proposta de cessar-fogo de 21 dias entre Israel e uma milícia no Líbano, sugerida por EUA e França. Contudo, a ideia foi rapidamente rejeitada devido a pressões de membros da extrema direita dentro da coalizão governamental. Ministros radicais expressaram sua oposição, ameaçando deixar a aliança política se a trégua fosse aceita, defendendo que a prioridade deve ser a destruição da milícia e a proteção da população do norte de Israel.
Enquanto isso, autoridades israelenses manifestaram cautela em relação a qualquer interrupção dos ataques, alegando que isso poderia permitir que a milícia recuperasse seu arsenal. Um opositor político também se manifestou, sugerindo uma trégua de curta duração, condicionada à retirada da milícia da fronteira. Em meio a essa controvérsia, o primeiro-ministro viajou para Nova York, reafirmando seu compromisso de manter os ataques até que todos os objetivos de segurança sejam alcançados.
O apoio popular à campanha militar é um fator importante para o governo, que enfrenta críticas internas e externas. Apesar do apoio internacional à proposta de cessar-fogo, incluindo o G7 e a União Europeia, a reação negativa de grupos no governo levou à reversão da posição inicial do premiê. Esta situação reflete um padrão de resistência em negociações anteriores envolvendo conflitos na região, mostrando as complexidades da política interna israelense e suas repercussões nas relações exteriores.