Maya Gharib, uma jovem de 23 anos, estava prestes a se casar em outubro quando ela, suas duas irmãs e seus pais foram mortos em um ataque aéreo israelense em sua casa no subúrbio de Tiro, no Líbano. O ataque, parte de uma escalada de violência na região, deixou mais de 550 mortos, incluindo crianças e mulheres. Reda Gharib, o único sobrevivente da família, lamentou a perda e informou que não conseguiu retornar ao Líbano para o funeral devido à escalada do conflito.
A escalada de confrontos entre Israel e o Hezbollah teve início após um ataque do Hamas ao sul de Israel, resultando em retaliações que afetaram fortemente civis no Líbano. As mortes indiscriminadas de famílias em bombardeios suscitaram críticas sobre a natureza dos ataques e levantaram questões sobre a legitimidade das operações militares em áreas civis. O Ministério da Saúde do Líbano relatou que o dia do ataque foi o mais mortal desde o fim da Guerra Civil no país, acentuando a crise humanitária.
À medida que a situação se agrava, relatos de famílias inteiras sendo dizimadas por ataques aéreos se tornam mais comuns. Além da dor pessoal e da perda, muitos civis agora enfrentam a destruição de suas casas e a necessidade de abrigo. A comunidade internacional observa com preocupação, enquanto discussões sobre um possível cessar-fogo e negociações se intensificam, mas a realidade no terreno é marcada pela incerteza e pela contínua violência.