Nesta sexta-feira, 27 de setembro, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram bombardeios em Beirute, resultando na morte de comandantes da unidade de Mísseis do Hezbollah, incluindo o comandante Muhammad Ali Ismail e seu vice, Hussein Ahmad Ismail. As operações aéreas marcaram uma escalada significativa no conflito, com Israel afirmando que os ataques visavam eliminar capacidades operacionais do Hezbollah, que tem sido uma ameaça contínua à segurança israelense, especialmente após recentes lançamentos de foguetes.
Os bombardeios foram descritos como os mais intensos desde o início das hostilidades, com explosões visíveis em várias partes da cidade. Em resposta, o Hezbollah condenou o ataque, que também teria atingido áreas residenciais, e denunciou a conivência internacional com as ações de Israel. A situação provocou um êxodo significativo de refugiados, com milhares de pessoas deixando o Líbano em busca de segurança, enquanto a ONU relatou que mais de 30 mil já haviam cruzado a fronteira para a Síria.
Além dos ataques em Beirute, Israel também lançou bombardeios contra forças sírias na região da fronteira entre Líbano e Síria, resultando em mais mortes. A escalada da violência ocorre em meio a apelos internacionais por um cessar-fogo, que foram rejeitados pelo governo israelense. A atual onda de ataques e retaliações reflete uma nova fase do conflito no Oriente Médio, que já deixou um número elevado de vítimas e gerado grande instabilidade na região.