Neste domingo, o grupo Hezbollah lançou mais de 100 foguetes contra Israel, com o Exército israelense informando que a maioria foi interceptada nas regiões de Haifa e Nazaré. Os disparos visaram áreas civis, resultando em feridos e incêndios em Kiryat Bialik, além da morte de um adolescente. O porta-voz do Exército destacou que os ataques foram mais profundos em território israelense do que em confrontos anteriores, levando muitos civis a buscarem abrigo.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense prometeu uma resposta contundente ao Hezbollah, enfatizando que as forças armadas estão determinadas a restaurar a segurança para os cidadãos do norte de Israel. Ele afirmou que a operação continuará até que os deslocados possam retornar às suas casas. O Hezbollah, por sua vez, justificou seus ataques como retaliação aos bombardeios israelenses que resultaram em mortes de civis no Líbano.
As hostilidades entre os dois lados aumentaram desde a recente troca de ataques, sendo o mais recente um dos mais mortais desde a guerra de 2006. Autoridades relataram que o número de mortos no Líbano subiu para 45, enquanto Israel afirmou ter desarticulado parte da cadeia de comando do Hezbollah. O cenário continua a se desenvolver, com a possibilidade de mais escalada no conflito.
