O cometa C/2023 A3, também conhecido como Tsuchinschan-ATLAS, está prestes a atingir seu ponto mais próximo do Sol nesta sexta-feira, 27 de setembro, gerando grande expectativa entre os entusiastas da astronomia. Com a possibilidade de alcançar uma luminosidade de 2ª magnitude no início de outubro, sua visibilidade deve aumentar quando se afastar do Sol e se aproximar da Terra, tornando-se um fenômeno observável a olho nu, especialmente no Brasil.
Para observar o cometa, recomenda-se encontrar um local com pouca poluição luminosa e um horizonte leste desobstruído, onde ele poderá ser visto perto da constelação de Sextante, logo antes do amanhecer. O astrônomo Rodolfo Langhi sugere que a melhor hora para avistar o cometa é por volta das 4h30 da manhã, quando ele aparece como uma manchinha fraca no céu. Além de observações a olho nu, o uso de binóculos ou telescópios pode enriquecer a experiência.
O cometa deverá permanecer visível até meados de outubro, embora seu brilho diminua progressivamente. Para aqueles que desejam registrar o fenômeno com seus celulares, a ativação do modo noturno da câmera pode ser uma boa alternativa, mesmo que o cometa não seja facilmente visível a olho nu. Acompanhando este evento, é importante destacar que o fenômeno se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.