A presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, manifestou apoio à política de não violência do governo anterior ao abordar a recente onda de violência no país, que resultou na morte de pelo menos 35 pessoas em Sinaloa. Sheinbaum enfatizou que um confronto violento com os cartéis poderia gerar mais instabilidade, propondo uma estratégia que prioriza a proteção da população em vez de ações bélicas.
A crescente violência em Sinaloa levou o governador local a suspender celebrações cívicas e cancelar aulas, refletindo a gravidade da situação. A abordagem de “Abrazos, não balazos” do governo anterior tem sido alvo de críticas, mas ainda assim, a nova liderança defende a continuidade dessa política como um meio de evitar escaladas de violência.
Além disso, uma carta recente de um ex-secretário de Segurança Pública trouxe à tona acusações sobre supostos laços entre autoridades e grupos criminosos, os quais foram negados pelo governo atual. A nova administração se prepara para tomar posse em 1º de outubro, com a expectativa de implementar uma abordagem que busque equilibrar segurança e direitos humanos em um contexto desafiador.