Altos funcionários dos Estados Unidos celebraram a proposta de um cessar-fogo ao longo da fronteira entre Israel e Líbano, após intensas negociações com aliados. O plano, que previa uma pausa de 21 dias nos combates, tinha como objetivo permitir um espaço para a diplomacia e evitar um conflito em larga escala. No entanto, a resposta negativa do primeiro-ministro israelense, que afirmou que as Forças de Defesa de Israel continuariam a atacar o Hezbollah, deixou os EUA e outros aliados surpresos, questionando a disposição de Israel em aceitar a proposta.
Após o anúncio da proposta de cessar-fogo, Israel lançou uma série de ataques aéreos no Líbano, resultando em um dos dias mais mortais desde a guerra de 2006. Com a situação escalando, milhares de civis foram deslocados em razão dos bombardeios, enquanto o Hezbollah retaliava com ataques. A escalada de hostilidades foi desencadeada pela guerra na Faixa de Gaza e pela aliança do Hezbollah com o Hamas, que recentemente atacou Israel.
O governo brasileiro, por sua vez, condenou a situação e avaliou a possibilidade de uma missão de resgate após a morte de um adolescente em um ataque aéreo israelense. A resposta de Netanyahu à proposta de cessar-fogo revela um racha nas relações com os Estados Unidos, principalmente em um momento de oposição política interna, complicando ainda mais as perspectivas de paz na região.