As taxas do Tesouro Direto atingiram um patamar recorde, impulsionadas pelo aumento da taxa básica de juros, refletindo um cenário de altos prêmios, especialmente no título de inflação de 2029, que oferece um juro real de 6,47%. Apesar da greve de servidores e da desaceleração do IPCA-15, investidores se questionam sobre a viabilidade de investir em produtos como CDBs, LCIs e LCAs, buscando entender onde estão as melhores oportunidades. Analistas indicam que, apesar da atratividade dos títulos do Tesouro, os certificados bancários ainda podem ser uma boa adição a uma carteira diversificada.
Em tempos de juros altos e com a expectativa de novas elevações na Selic, os especialistas recomendam priorizar as modalidades pós-fixadas, que garantem rentabilidade atrelada ao CDI. Tais papéis são mais flexíveis, pois permitem que os retornos aumentem junto com a taxa de juros. A abordagem sobre os produtos de renda fixa varia, e enquanto os prefixados se tornam atrativos apenas com a expectativa de queda na Selic, as opções pós-fixadas se destacam no atual cenário econômico.
Além disso, as melhores taxas para CDBs e LCIs/LCAs costumam estar em bancos de médio e pequeno porte, que oferecem prêmios superiores ao CDI. Embora o Tesouro Direto tenha liquidez diária, CDBs e LCIs/LCAs também oferecem essa condição, permitindo resgates em momentos oportunos. Enquanto as LCIs/LCAs se beneficiam da isenção de imposto de renda, os CDBs são geralmente mais rentáveis, e ambos os produtos contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), garantindo segurança para os investidores.