No cenário político atual, os candidatos à Prefeitura de São Paulo apresentam visões divergentes sobre a estrutura das subprefeituras da cidade. Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) defendem que os subprefeitos devem ser moradores das regiões que representam, com Boulos propondo a criação de uma nova subprefeitura para o Grajaú e Amaral sugerindo maior controle social e eliminação do loteamento político. Por outro lado, Marina Helena (Novo) propõe uma drástica redução das subprefeituras de 32 para 15 e a implementação de um sistema de avaliação pela população.
Pablo Marçal (PRTB) apresenta uma proposta radical, aumentando o número de subprefeituras para 96 e ampliando os horários de atendimento, enquanto Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB) optam por manter o número atual de 32 subprefeituras. Nunes acredita que uma estrutura maior não necessariamente melhoraria a eficiência administrativa, uma opinião compartilhada pelo secretário de subprefeituras Alexandre Modonezi, que considera o aumento uma “loucura” do ponto de vista administrativo.
Essas propostas refletem uma variedade de abordagens sobre como melhorar a gestão local e a conexão entre a administração municipal e os cidadãos. Cada candidato apresenta uma visão distinta sobre como balancear eficiência administrativa, representação local e controle social, influenciando diretamente a maneira como a população será atendida e ouvida no futuro.