Uma nova brincadeira que tem se espalhado por comunidades do Rio de Janeiro envolve simulações de confrontos usando armas de gel, atraindo a atenção de autoridades de segurança pública. O secretário de segurança do estado, Victor Santos, expressou preocupação com o potencial de confusão que essas atividades podem causar para as equipes policiais em patrulhamento. Embora a maioria das armas de gel seja colorida e facilmente identificável, algumas se assemelham a armamentos reais utilizados pelo tráfico, o que pode resultar em mal-entendidos perigosos.
A atividade consiste em grupos de jovens que imitam confrontos e invasões utilizando armas que disparam bolinhas de gel. Apesar de não haver registros de crimes associados a essa prática, incidentes pontuais, como a invasão de um caminhão de lixo, geraram debates sobre a segurança e as implicações sociais da brincadeira. Celebridades também participaram do fenômeno, levando a discussão a um público mais amplo e aumentando a visibilidade da questão.
Embora a venda das armas de gel seja permitida e não haja restrições para o uso por menores de idade, as autoridades recomendam cautela. A Polícia Militar destacou que a brincadeira em si não é ilegal, a menos que esteja associada a atividades criminosas. O secretário de segurança reforçou a necessidade de conscientização para evitar que a simulação seja mal interpretada, o que poderia colocar em risco a vida dos jovens envolvidos.