O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, enfatizou a necessidade de diálogo com movimentos sociais, mas afirmou que, se necessário, tomará medidas de reintegração de posse em casos de invasões de terrenos e imóveis públicos. Durante uma sabatina, ele criticou a gestão atual e destacou que seu plano de governo inclui 119 propostas, embora não tenha esclarecido completamente a origem dos recursos para financiá-las. Boulos mencionou a recuperação da dívida ativa da cidade como uma das fontes potenciais de receita.
Entre as propostas apresentadas, o candidato defendeu o aumento do efetivo da Guarda Civil Metropolitana e a criação de unidades de apoio para trabalhadores de aplicativos, ressaltando a importância de melhorar as condições de trabalho desse grupo. Ele também se comprometeu a implementar um gabinete para tratar da Cracolândia, propondo um modelo inspirado em iniciativas bem-sucedidas em outras cidades.
Por fim, Boulos abordou temas polêmicos como a legalização do aborto e a descriminalização da maconha, destacando que esses assuntos não estão sob a alçada do prefeito, mas ressaltou a importância de cumprir a legislação vigente em sua gestão. Ele afirmou que sua prioridade será a gestão municipal, sem se desviar para questões que exigem ações em níveis federal ou legislativo.