Os bombardeios israelenses no Líbano se intensificaram, resultando em mais de 560 mortes e 1,8 mil feridos em um dos dias mais violentos desde a guerra de 2006. Entre os mortos, foram registradas duas vítimas brasileiras, incluindo um jovem de 15 anos. A situação crítica tem gerado preocupação entre os cidadãos brasileiros que residem no país, levando alguns a implorar por ajuda do governo brasileiro para facilitar sua repatriação.
Alice Jacques Fattore, uma brasileira que reside em Beirute, relatou dificuldades para adquirir passagens aéreas e expressou a urgência de um plano de repatriação. Atualmente, ela e outros brasileiros estão tentando sair a pé da capital, com a opção de cruzar a Síria, o que levanta questões sobre a segurança da travessia. O Itamaraty confirmou que aproximadamente 21 mil brasileiros estavam no Líbano antes do agravamento da situação e afirmou que está recebendo formulários de cidadãos que desejam ser repatriados, mas não garante uma saída imediata.
As autoridades brasileiras estão coletando informações dos cidadãos em solo libanês para entender suas situações e necessidades. Apesar da falta de políticas de assistência econômica para os repatriados, muitos estão preocupados com o retorno ao Brasil e suas condições de sobrevivência. A situação continua a ser monitorada, enquanto as famílias buscam soluções em meio ao aumento das hostilidades na região.