O Banco Central do Brasil revisou suas projeções para o déficit em transações correntes em 2024, reduzindo a estimativa de US$ 53 bilhões para US$ 51 bilhões, conforme apresentado no Relatório Trimestral de Inflação divulgado em 26 de setembro. A nova previsão inclui um superávit comercial de US$ 68 bilhões, superior ao anteriormente previsto de US$ 59 bilhões. Entretanto, o BC aumentou as expectativas para o déficit na conta de serviços e na renda primária, passando de US$ 43 bilhões para US$ 48 bilhões e de US$ 71 bilhões para US$ 72 bilhões, respectivamente.
Para o ano de 2025, o Banco Central apresentou suas primeiras projeções, indicando um saldo negativo nas transações correntes de US$ 60 bilhões. A balança comercial deve registrar um superávit de US$ 64 bilhões, enquanto a conta de serviços deverá apresentar um déficit de US$ 49 bilhões e a renda primária um déficit de US$ 75 bilhões. Essas previsões refletem um cenário econômico desafiador, apesar do aumento nas estimativas de superávit.
Adicionalmente, o Banco Central revisou suas projeções para a entrada líquida de Investimento Direto no País, elevando a expectativa de US$ 65 bilhões para US$ 70 bilhões em 2024. A previsão para o saldo líquido de investimento estrangeiro em carteira, que inclui ações e títulos de renda fixa, também foi ajustada de zero para US$ 12 bilhões. Essas entradas devem ajudar a financiar os déficits projetados, reforçando a importância do investimento direto como motor do crescimento econômico.