As negociações para um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas estão 90% concluídas, mas ainda existem desacordos sobre a troca de prisioneiros e a redistribuição das forças israelenses em Gaza. Autoridades americanas, com o apoio do Catar e do Egito, têm trabalhado intensamente para finalizar o acordo que visa encerrar o conflito, que já dura quase um ano. Apesar dos avanços, recentes assassinatos de reféns pelo Hamas e declarações públicas do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, têm complicado o processo.
O acordo em discussão prevê uma primeira fase em que Israel se retiraria de áreas densamente povoadas em Gaza, com uma retirada completa planejada para uma fase posterior. A proposta inclui a libertação de cerca de 800 prisioneiros palestinos em troca de reféns israelenses, especialmente mulheres, idosos e pessoas feridas. As negociações também enfrentam desafios devido às constantes mudanças de instruções do Hamas e à dificuldade de alcançar um consenso.
Além do acordo de cessar-fogo, a proposta contempla uma ajuda significativa para Gaza, incluindo a entrada de 600 caminhões de ajuda por dia e recursos para a reconstrução da infraestrutura local. As autoridades americanas continuam empenhadas em finalizar o acordo mais amplo, que consideram a melhor opção para garantir a segurança de Israel e a libertação dos reféns, apesar das frustrações e complexidades envolvidas nas negociações.