O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a intenção de criar a Autoridade Climática, um órgão que visa monitorar e exigir o cumprimento de metas ambientais em diversas áreas do governo. Essa iniciativa, que ainda não foi implementada, surge em um contexto de queimadas e secas severas em regiões como o Pantanal e a Amazônia. A proposta reflete a necessidade de uma abordagem mais integrada e eficaz no enfrentamento das crises ambientais que o país enfrenta.
Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente e integrante da equipe de transição em 2022, defende que a nova autoridade não esteja subordinada ao Ministério do Meio Ambiente. Ele sugere que a entidade seja estruturada como uma agência reguladora ou vinculada diretamente à Presidência da República, garantindo maior autonomia e poder de imposição sobre outros ministérios. Essa estrutura é vista como crucial para melhorar a coordenação das ações de combate às questões ambientais.
Minc também ressaltou a importância da colaboração entre o Ministério da Agricultura e o Exército no combate às queimadas, propondo punições mais severas para os responsáveis por incêndios criminosos. Além disso, ele defendeu a implementação de um embargo eletrônico, que limitaria o acesso ao crédito agrícola para aqueles que cometem tais infrações. A adoção dessas medidas é considerada essencial para fortalecer a proteção ambiental e promover a responsabilidade no uso dos recursos naturais.