A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, a partir de outubro, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 será acionada, resultando em uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Este aumento ocorre em comparação com setembro, quando a bandeira era vermelha patamar 1. Os principais fatores para essa mudança foram o risco hidrológico devido à baixa pluviosidade e o aumento dos preços de referência da energia, refletindo as dificuldades geradas pela seca.
O cenário atual de geração de energia se torna mais complicado, especialmente nas regiões onde usinas hidrelétricas estão enfrentando diminuição da produção. Para atender à demanda durante os horários de pico, a Aneel precisou acionar usinas termelétricas, que possuem custos mais elevados. A última vez que a bandeira vermelha foi acionada foi em agosto de 2021, durante uma crise hídrica, e a criação da bandeira escassez hídrica em setembro do mesmo ano intensificou as cobranças para enfrentar a severidade da seca.
As bandeiras tarifárias implementadas pela Aneel trazem diferentes custos para os consumidores, variando de acordo com as condições de geração de energia. A bandeira verde, que representa condições favoráveis, não gera custos adicionais, enquanto as bandeiras amarela e vermelha impõem custos extras que podem impactar significativamente a conta de luz dos brasileiros. Assim, a recente decisão da Aneel indica um cenário de aumento nas tarifas de energia elétrica, o que requer atenção por parte dos consumidores.