Nos primeiros seis meses do governo atual, a Argentina viu um aumento significativo no número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, que subiu em 3,4 milhões. De acordo com o Instituto Oficial de Estatísticas da Argentina, cerca de 52,9% da população urbana está em situação de pobreza ou indigência, totalizando quase 16 milhões de pessoas afetadas por essa crise social.
Desde a posse do novo governo em dezembro de 2023, uma série de medidas drásticas foram implementadas para tentar controlar a inflação, a valorização do dólar e o crescimento da dívida pública. Quando o novo governo assumiu, a inflação mensal era alarmante, atingindo 25%, mas houve uma queda para 4,2% no mês passado, refletindo os esforços para estabilizar a economia.
Recentemente, o governo declarou que herdou a pior situação econômica da história do país, com uma inflação anual que acelerou para 236,7% em agosto e uma contração econômica generalizada. Esses dados ressaltam a gravidade da crise econômica e social enfrentada pela Argentina, enquanto a população luta para lidar com as consequências dessas mudanças.