Um dia após o bombardeio israelense que resultou na morte de um líder paramilitar, a violência no Líbano se intensificou, levando a temores de um conflito em larga escala. Neste sábado, Israel lançou novos ataques em Beirute, especificamente no bairro Dahiyeh, enquanto os Houthis, aliados do grupo libanês, tentaram atingir Tel Aviv com um míssil, que foi interceptado. O governo israelense reagiu restringindo aglomerações de mais de mil pessoas, esperando que o grupo paramilitar avalie sua resposta nas próximas 72 horas.
Os ataques aéreos israelenses têm sido frequentes nos últimos dias, com mais de 500 mortos em um único dia, o mais letal desde o conflito de 2006. O objetivo das operações é desmantelar a infraestrutura do grupo, que é fortemente apoiado por aliados regionais. Milhares de pessoas deixaram suas casas no sul do Líbano em busca de segurança, enquanto uma incursão terrestre por parte de Israel não está descartada.
Os Estados Unidos expressaram apoio a Israel, com o secretário de Defesa reafirmando o compromisso do país em proteger Israel contra ameaças externas. Em meio à escalada do conflito, o governo brasileiro condenou a situação e está considerando uma missão de resgate, enquanto dois cidadãos brasileiros foram relatados como mortos nos ataques. A situação permanece tensa e incerta, com desdobramentos que podem afetar a estabilidade regional.