Em agosto de 2024, a arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil chegou a R$ 201,622 bilhões, apresentando um crescimento real de 11,95% em relação ao mesmo mês do ano anterior, embora tenha registrado uma queda de 12,72% em comparação a julho. Este valor representa o maior já obtido para o mês desde o início da série histórica em 1995. A recuperação na arrecadação do PIS/Cofins, especialmente com a reintrodução da tributação sobre combustíveis, e o aumento das importações foram fatores cruciais para esse resultado positivo.
No acumulado dos primeiros oito meses de 2024, a arrecadação federal totalizou R$ 1,731 trilhão, com um aumento real de 9,47% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela tributação sobre fundos de investimentos e pela recuperação na arrecadação do PIS/Cofins. O desempenho positivo do Imposto de Importação e do IPI vinculado à importação também contribuiu para o resultado favorável, refletindo uma melhoria nas condições econômicas.
Esses dados indicam uma recuperação na capacidade de arrecadação do governo federal, sugerindo que as mudanças nas políticas tributárias estão surtindo efeito. A expectativa é que essa tendência de crescimento continue, fortalecendo as finanças públicas e promovendo investimentos em áreas essenciais para o desenvolvimento do país.
