Após cumprir 25 anos de prisão, um ex-estudante de medicina, condenado por um massacre em uma sala de cinema em São Paulo, foi libertado. A decisão, confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia, resultou de um processo que tramita em segredo de Justiça. A defesa do condenado não foi localizada para comentar a situação.
O crime ocorreu em novembro de 1999, quando o ex-estudante invadiu um cinema e disparou uma submetralhadora, resultando na morte de três pessoas e deixando várias feridas. Inicialmente condenado a 120 anos de prisão, sua pena foi reduzida em 2007 para 48 anos e nove meses. Ele cumpriu parte de sua sentença em diferentes unidades prisionais, incluindo uma transferência para Salvador, sua cidade natal.
Durante sua estadia na penitenciária, o ex-estudante tentou agredir um companheiro de cela, sendo posteriormente considerado inimputável em 2011 devido a um diagnóstico de esquizofrenia. Desde então, ele permaneceu em um hospital psiquiátrico até sua recente soltura. O caso destaca questões complexas relacionadas à saúde mental, criminalidade e o sistema judicial brasileiro.