O tenista italiano, líder do ranking mundial, expressou sua decepção e surpresa em relação ao apelo da Agência Mundial Antidoping (WADA) contra uma decisão anterior que o inocentou de irregularidades. O caso surgiu após um tribunal independente concluir que não houve culpa ou negligência por parte do atleta após testes que indicaram a presença de um agente anabólico. Sinner ressaltou que a decisão do tribunal tinha sido favorável, e ele não esperava a nova ação da WADA, que pretende buscar um período de inelegibilidade entre um a dois anos.
A WADA argumenta que a conclusão do tribunal foi incorreta e, por isso, recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS). O tribunal, que foi organizado pela Agência Internacional de Integridade do Tênis, aceitou a explicação do jogador de que a substância teria entrado em seu organismo através de massagens realizadas por um membro de sua equipe. Sinner afirmou que o fisioterapeuta utilizou um spray de venda livre para tratar uma lesão, o que, segundo ele, levou à presença do clostebol em seu sistema.
O tenista defendeu sua inocência, enfatizando que a quantidade detectada de clostebol era extremamente baixa. Ele também tomou medidas ao demitir tanto o treinador quanto o fisioterapeuta envolvidos no caso em agosto. Até o momento, os representantes de Sinner não se pronunciaram sobre o apelo da WADA, que continua a buscar a revogação da decisão que o inocentou.