O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, figura importante da oposição para a sucessão presidencial em 2026, afirmou que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto, nem mesmo se solicitado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com Bolsonaro inelegível até 2030, Tarcísio desponta como um dos possíveis herdeiros do espólio político bolsonarista, ao lado de outros governadores como Romeu Zema, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado. Apesar da consideração por Bolsonaro, o governador paulista opta por focar em seu primeiro mandato em São Paulo e planeja uma possível candidatura à reeleição em 2026, deixando a disputa presidencial para 2030.
Tarcísio de Freitas demonstra respeito e gratidão a Bolsonaro, reconhecendo-o como alguém que o apoiou e abriu portas em sua trajetória política. Contudo, o governador paulista enfatiza a necessidade de dizer “não” ao amigo em relação à candidatura presidencial em 2026, destacando a importância de seguir um plano de longo prazo para São Paulo e construir um legado político consistente. Com uma visão de Estado como base de sua gestão, Tarcísio reitera seu compromisso em continuar seu trabalho no estado, almejando deixar uma marca significativa em sua administração.
A postura de Tarcísio de Freitas reflete um equilíbrio entre sua lealdade a Bolsonaro e sua responsabilidade com o governo de São Paulo, priorizando a continuidade de seu trabalho e a construção de um legado político duradouro. Ao recusar um possível pedido do ex-presidente para concorrer à Presidência em 2026, o governador sinaliza seu interesse em seguir sua trajetória política com foco na reeleição em 2026 e, possivelmente, em uma futura candidatura ao Planalto em 2030.