Uma pesquisa recente revelou que as pessoas com deficiência enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho brasileiro, chegando a receber 31% a menos em comparação com outros trabalhadores. Apesar da Lei de Cotas, mais da metade dos 546 mil empregados PCDs encontram-se na informalidade, destacando a necessidade de preservar e expandir os direitos conquistados para mudar essa realidade. Além disso, a pesquisa aponta que a inclusão de PCDs negros ainda é baixa, refletindo a importância de promover a diversidade nas empresas.
A pesquisa também aborda a presença das mulheres e dos trabalhadores com mais de 50 anos no mercado de trabalho brasileiro. Embora haja um aumento na presença feminina em cargos de liderança, ainda há desafios, com 61% das empresas listadas na B3 sem mulheres em cargos de diretoria e 37% sem participação feminina nos conselhos de administração. Quanto aos trabalhadores com mais de 50 anos, 80% das empresas não possuem políticas específicas de contratação para essa faixa etária, evidenciando barreiras para a inclusão desse grupo.
Diante do envelhecimento da população brasileira e da importância de promover a inclusão e diversidade no mercado de trabalho, a pesquisa destaca a necessidade de as empresas adotarem práticas mais inclusivas e acolhedoras para todos os grupos, incluindo PCDs, mulheres e trabalhadores maduros. A falta de espaços para trabalhadores 50+ e a estereotipação dos consumidores maduros são questões que precisam ser enfrentadas para construir um mercado de trabalho mais justo e igualitário para todos os brasileiros.