Porto Velho, a capital de Rondônia, está enfrentando uma situação crítica com a qualidade do ar deteriorada por uma densa fumaça que persiste desde o início de agosto. Dados da plataforma IQAir indicam que o índice de partículas finas no ar chegou a 384,3 microgramas por metro cúbico, cerca de 77 vezes acima do limite recomendado pela OMS, resultando em cancelamentos e desvios de voos para a cidade.
O aumento dos focos de incêndio em Rondônia é alarmante, com um crescimento de 23,7% em agosto e um total de 4.887 focos registrados até 19 de agosto de 2024, o dobro dos registrados em 2023. A escassez de chuvas e o fenômeno El Niño agravam a situação, exacerbando a crise ambiental na região.
Para enfrentar a crise, o governador Marcos Rocha decretou a suspensão do uso do fogo em todo o estado por 90 dias, alinhado ao Plano de Operações para Temporada de Incêndios Florestais (POTIF) 2024. O decreto visa mobilizar todos os órgãos estaduais para prevenir e combater as queimadas, com o apoio do Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (CEPCIF).