Um debate na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara trouxe à tona a preocupante situação da qualidade do ar em Manaus, considerada a pior do país de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas. Autoridades discutiram medidas para combater as queimadas na região, destacando a relação entre desmatamento e incêndios florestais, que têm impacto direto na saúde da população e no meio ambiente.
Diante do cenário crítico, medidas emergenciais estão sendo adotadas, como a assinatura do Programa União com Municípios por 48 municípios com altos índices de desmatamento, visando investimentos em regularização ambiental e fundiária. Além disso, recursos significativos estão sendo destinados para ações de combate aos incêndios, como o aumento de verbas para os bombeiros e órgãos ambientais. No entanto, desafios como a falta de fiscais ambientais e a necessidade de ações mais efetivas por parte dos órgãos competentes ainda persistem, conforme pontuado durante a audiência pública.
A situação de emergência ambiental no Amazonas, decretada devido ao desmatamento ilegal e às queimadas, evidencia a urgência de medidas para conter a crise climática e proteger a saúde das comunidades locais. Com o alerta de que a qualidade do ar pode piorar nos próximos meses, é fundamental intensificar esforços para preservar a biodiversidade, garantir o abastecimento de água e proteger as populações ribeirinhas e indígenas, destacando a importância da ação global contra a mudança climática preconizada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.