A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (14) que o atual surto de mpox, uma doença infecciosa causada pelo vírus mpox, em países africanos, constitui uma emergência de saúde global. O mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, tem se espalhado rapidamente na África, com a República Democrática do Congo registrando mais de 14 mil casos e 524 mortes. Mulheres e crianças menores de 15 anos estão entre os mais vulneráveis, e a taxa de mortalidade do vírus aumentou para cerca de 3%.
Especialistas alertam que esta nova cepa do mpox é mais letal do que a anterior, com sintomas graves que incluem febre, dores musculares, linfonodos inchados e erupções cutâneas. A infecção tem se espalhado por 13 países africanos, incluindo alguns que nunca haviam relatado casos de mpox antes. Enquanto a situação na África é alarmante, no Brasil, embora tenha havido um pico de casos em 2022, o número se manteve relativamente baixo em 2024, com o Ministério da Saúde considerando a média de 40 a 50 novas infecções por mês como modesta, mas não desprezível.
Com a propagação do mpox em curso, a OMS e outras organizações de saúde estão incentivando a preparação e cooperação internacional para enfrentar a epidemia. A União Africana concedeu ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África poderes para declarar emergências de saúde pública, visando uma ação coletiva para conter a disseminação do vírus. Enquanto a comunidade global se mobiliza para lidar com a crise, a situação no Brasil permanece estável, com medidas preventivas e monitoramento contínuo sendo adotados para evitar um aumento significativo nos casos de mpox.