O Brasil nomeou o economista André Roncaglia de Carvalho como diretor-executivo no Fundo Monetário Internacional (FMI), em substituição a Afonso Bevilaqua. Roncaglia, professor da Unifesp e pesquisador associado do Ibre-FGV, possui uma sólida formação acadêmica e assume a representação do Brasil em um momento em que o país defende reformas no FMI. O Ministério da Fazenda concluiu a indicação nesta quarta-feira, destacando a importância da estabilidade financeira e do crescimento econômico.
O FMI, uma organização internacional com 190 países-membros, realiza projeções econômicas globais e para seus integrantes, incluindo o Brasil. As expectativas de crescimento para o país em 2024 são de 1,7%, abaixo da previsão governamental. O Conselho Executivo do FMI, composto por 24 Diretores, é responsável pela gestão diária da instituição. O Brasil, por meio de seu diretor-executivo, representa também outros países latino-americanos no Conselho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu reformas no FMI em uma reunião com a diretora-geral Kristalina Georgieva, visando tornar a instituição mais representativa e capaz de auxiliar os países em melhores condições. Essa postura reflete a busca por um FMI alinhado com as necessidades atuais do mundo, com foco no desenvolvimento inclusivo e na redução da pobreza global.