Em Praia Grande (SP), a mãe cadeirante Amabile Moniz enfrentou problemas graves de acessibilidade na Escola Municipal Idílio Perticaratti, onde sua filha estuda. No Dia das Mães, Amabile não conseguiu assistir à apresentação da filha dentro da sala de aula devido ao tamanho inadequado da porta para sua cadeira de rodas, obrigando-a a acompanhar o evento do corredor. A situação se repetiu em uma reunião de pais, onde a falta de acesso apropriado a impediu de participar plenamente.
Amabile relatou que, apesar de enfrentar dificuldades diárias para acessar a escola devido a problemas como a calçada irregular, o ponto crítico foi a exclusão durante eventos escolares importantes. Em uma tentativa de resolver a situação, ela reclamou com a direção da escola, mas foi surpreendida pela resposta insensível da diretora, que não reconheceu a questão como um problema de inclusão.
A Secretaria de Educação de Praia Grande afirmou que está ciente do problema e está tomando medidas para melhorar a acessibilidade, como a realização de eventos em espaços alternativos. A pasta destacou que há um esforço contínuo para adaptar as escolas para atender alunos e visitantes com deficiência, mas a situação específica de Amabile revela desafios persistentes na prática da inclusão.