Nesta quarta-feira, os mercados financeiros globais estão atentos à divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos e às vendas no varejo no Brasil. Com projeções de inflação abaixo do esperado nos EUA, a expectativa de um corte mais agressivo nas taxas de juros pelo Federal Reserve ganha força, enquanto no Brasil as vendas no varejo de junho apontam para uma queda em relação ao mês anterior, mas um avanço significativo na comparação anual. Além disso, o Senado brasileiro votará matérias importantes relacionadas à dívida dos Estados com a União e à desoneração de setores econômicos e municípios de pequeno porte, com impacto nas contas públicas.
No cenário internacional, os índices futuros dos EUA oscilam sem direção definida, aguardando os dados de inflação que podem influenciar as decisões do Federal Reserve em relação às taxas de juros. Enquanto isso, no mercado financeiro brasileiro, investidores acompanham de perto possíveis repercussões sobre a política monetária local, com sinais de alta da Selic. A safra de balanços no Brasil chega à reta final com divulgações importantes, como os resultados de empresas como IRB, BRF, Equatorial, Cosan e Petz, que apresentam projeções compiladas pela LSEG para o segundo trimestre.
Na esfera política e econômica brasileira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute possíveis mudanças na presidência do Banco Central em 2025, enquanto aguarda o texto do projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União. A agenda inclui também a votação de matérias relevantes no Senado e avanços na reforma tributária, com destaque para a aprovação do texto-base do segundo projeto de regulamentação, que aborda temas como o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços, a distribuição de receitas para Estados e municípios, além de impostos sobre herança e transmissão de imóveis.