Edivan Ribeiro Santana, um comerciante da cidade de Camacan, foi condenado a 28 anos de prisão por ordenar o assassinato de sua esposa em 2010. O crime, que chocou a comunidade local, aconteceu na frente dos três filhos da vítima, Kátia Cristina Lima dos Santos, e ocorreu em um carro estacionado em frente à igreja que ela frequentava. Após o crime, Edivan foi inicialmente preso por apenas quatro meses, pois recorreu da condenação e só teve um novo mandado de prisão expedido em junho deste ano.
Edivan estava foragido desde então e foi finalmente capturado em 20 de agosto de 2024, em um bunker subterrâneo em sua própria casa, disfarçado por um sofá. A operação de captura envolveu várias forças de segurança, incluindo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Ilhéus e a Rondesp Sul. Ele foi levado para a delegacia de Itabuna após a prisão.
O crime foi motivado pelo medo de Edivan de perder seus bens após uma possível separação, uma vez que sua esposa havia descoberto uma traição. Dois homens foram condenados como executores do homicídio: Ovídio Santos Sampaio, que contratou Reginaldo Amaral para realizar os disparos. Ambos receberam penas severas, de 30 e 28 anos, respectivamente.