As Forças Armadas israelenses realizaram uma série de ataques de grandes proporções na Cisjordânia, com o objetivo declarado de combater o terrorismo. A operação, que envolveu centenas de soldados e ocorreu em quatro cidades palestinas, resultou na morte de pelo menos onze pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino e o Exército de Israel. O Hamas afirmou que a maioria dos mortos eram membros do grupo terrorista, e o governo local relatou que as tropas israelenses cercaram a cidade de Jenin, bloqueando o acesso a hospitais.
A violência na Cisjordânia tem aumentado desde o início da guerra em Gaza, com mais de 650 mortos em quase onze meses devido a operações do Exército de Israel e ataques de colonos israelenses extremistas. A Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967, abriga 3 milhões de palestinos e 700 mil colonos israelenses. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, condenou os ataques e pediu uma intervenção dos Estados Unidos.
Além dos ataques na Cisjordânia, nesta quarta-feira, o Exército israelense encontrou um soldado morto nos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023, que havia sido levado para Gaza. Em outro incidente, o Programa Mundial de Alimentos da ONU suspendeu suas operações em Gaza após um carro blindado da agência ser alvejado pelas forças israelenses. A ONU classificou o ataque como inaceitável, pois a equipe no veículo tinha autorização para se deslocar. O Exército israelense não se pronunciou sobre o incidente.