Os Estados Unidos posicionaram-se a favor da utilização da Organização dos Estados Americanos (OEA) como meio de solucionar a crise pós-eleitoral na Venezuela, após a reeleição controversa do presidente Nicolás Maduro. O Departamento de Estado americano expressou o desejo de empregar a OEA nesse contexto, buscando unidade regional para lidar com a situação no país sul-americano.
Brasil, Colômbia e México, que mantêm laços com Maduro, tentam liderar esforços de mediação para encontrar uma saída para a crise, enquanto os EUA rejeitam a vitória do presidente venezuelano e exigem uma verificação detalhada dos resultados eleitorais. A divergência de opiniões sobre o papel da OEA na Venezuela reflete-se nas abstenções de alguns países em resoluções relacionadas à situação política do país latino-americano.
Enquanto a ONU denuncia um clima de medo na Venezuela desde as eleições presidenciais, o ex-ministro Celso Amorim sugere a realização de novas eleições no país, destacando a complexidade da situação política e a necessidade de buscar soluções democráticas para a crise em curso.