Agências de inteligência dos Estados Unidos afirmaram que o Irã esteve por trás de um recente ataque hacker direcionado à campanha presidencial do ex-presidente Donald Trump. As autoridades consideram a invasão como parte de uma estratégia mais ampla do Irã para desestabilizar a eleição de novembro. A invasão também afetou a campanha de Kamala Harris e tentou atacar a campanha de Joe Biden, embora não esteja claro se essas tentativas foram bem-sucedidas.
O FBI, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional e a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura relataram que os ataques do grupo de hackers Mint Sandstorm, ligado ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, visaram roubar informações internas da campanha de Trump. As atividades do Irã são vistas como uma resposta a antagonismos anteriores do ex-presidente, que incluiu a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã e outras ações hostis.
Este é o segundo ciclo eleitoral consecutivo em que o Irã tenta influenciar as eleições dos EUA, tendo realizado esforços similares em 2020. As agências de inteligência destacam a importância de melhorar a segurança cibernética e de adotar práticas rigorosas de proteção de dados, como autenticação de múltiplos fatores e senhas fortes, para se proteger contra tais ataques.